Muito mais que simples receptores da informação

O autor do texto Cibercultura Punk, André Lemos, trabalha uma ligação tênue entre os pensamentos do movimento punk, com início em 1970, na Inglaterra, e a forma de viver na atual sociedade da tecnologia. O pensamento daquele grupo, criado nos anos 70, tinha como lema principal o “faça você mesmo”. Nada diferente do que se vê, atualmente, no mundo virtual.

O mundo da tecnologia aproximou os internautas da facilidade de comunicação em massa. São ferramentas de redes sociais, como o Facebook, Orkut ou Twitter, e os diversos blogs de autores variados que servem para expressar ou divulgar pensamentos e informações.

A frase “faça você mesmo” nunca foi tão bem empregada quanto nos dias atuais. Os antigos receptores da informação não se omitem mais, mas se tornaram agentes da informação. Um texto jornalístico, feito dentro da ética profissional, sem julgamento de valor, pode se tornar uma febre na internet (muitas visualizações e comentários) depois que os agentes da informação distribuírem o a reportagem nas redes sociais. No contexto dos agentes, o texto começa a gerar comentários com julgamento de valor e com muita pertinência dentro do ciberespaço.

Isso mostra que, cada vez mais, os antigos receptores da informação ultrapassaram os limites apenas de se informarem. Cada vez mais os internautas têm um papel importantíssimo na disseminação e construção do material informativo na internet.

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